4 pré-requisitos para anunciar no Google ou nas redes sociais

A publicidade em plataformas como o Google ou como o Facebook pode trazer grandes lucros… ou grandes dores de cabeça. É por isso que, antes de jogarmos demasiado, devemos fazer a nós próprios uma série de perguntas-chave.

Não há como negar que a publicidade no Google ou nas redes sociais pode ser uma forma rápida de conquistar clientes. No entanto, executar uma campanha publicitária online (também conhecida como “pay-per-click” ou PPC) é um pouco como cozinhar: para que o prato fique bem, são necessários os ingredientes certos.

Por isso, neste artigo apresentamos e analisamos quais são os “ingredientes” ou fatores-chave que cada empresa ou profissional deve considerar antes de realizar uma campanha PPC se pretende que os resultados sejam os esperados.

1. Estabelecer as bases da marca

No decorrer das atividades de marketing, frequentemente, decidimos lançar uma nova campanha para a nossa empresa. Queremos vender ou divulgar o(s) nosso(s) produto(s) ou serviço, para o qual é necessário convencer os utilizadores a entrar no nosso website e “converter” (a conversão será em função do que definirmos o que significa converter para o nosso negócio, por exemplo, poderá ser: uma chamada, o preenchimento de um formulário, uma compra online, etc.).

Para o fazer, pagamos por anúncios do Google Ads, publicidade no Facebook, Instagram ou LinkedIn e provavelmente utilizamos também o Google Display. No entanto, como esta é uma nova campanha e as plataformas “não têm experiência” com a nossa empresa, o custo por clique é elevado. Na verdade, até lhes provarmos a nossa rentabilidade, cada clique custará um montante relativamente elevado.

Planeamos e logo de seguida avançamos com a criação da campanha. Mas à medida que os dias passam, descobrimos que os utilizadores não estão a clicar e que a taxa de conversão é baixa. Porquê? Na maioria das vezes, porque as pessoas não conhecem a empresa ou não conhecem o produto ou serviço.

 

A solução para potenciais clientes confiarem nos nossos serviços ou produtos é darmo-nos a conhecer antecipadamente, ou seja, dedicar recursos a canais “orgânicos”- desde a criação de conteúdos digitais otimizados para motores de busca (SEO), até aos patrocínios de eventos locais – antes de investir em anúncios pagos.

Outra ideia é mostrar anúncios apenas àqueles que já conhecem a sua empresa, utilizando as plataformas de remarketing do Google, Twitter e Instagram.

2. Estudar minuciosamente as palavras-chave antes de licitar

Antes de começarmos a  criar a campanha, precisamos de nos munir de uma lista de palavras-chave, que será o pilar central do anúncio. Existem muitos programas, tais como o Google Keyword Planner ou o Keyword Finder, para nos ajudar a encontrar as palavras ou frases que as pessoas utilizam, mas antes de mais, temos de  colocar três questões fundamentais para decidir se vale realmente a pena licitar:

  1. As pessoas estão a usar este termo nas pesquisas Google? Se o volume da pesquisa for baixo ou muito baixo, provavelmente não faz sentido pagar por um anúncio.
  2. É provável que a pessoa que usou esta palavra esteja pronta para comprar o meu produto/serviço? Analisar a intenção do termo: o utilizador parece estar pronto para comprar ou está apenas à procura de informação? Por exemplo: “comprar painéis solares online” versus “tipos de painéis solares”.
  3. Tenho dinheiro para pagar esta palavra-chave? Antes de licitarmos, devemos calcular o nosso orçamento e compará-lo com o custo estimado por clique (CPC) fornecido pela plataforma. Assim, se o nosso CPC máximo é de 5 euros e o custo estimado é de 4 euros, sabemos que temos uma hipótese real de obter  lucro.

3. Analisar o que a concorrência está a fazer

Para reduzir ao máximo o risco, podemos ver o que outras empresas que já estão a concorrer para essas palavras-chave estão a fazer e que, por conseguinte, já devem ter testado e otimizado as suas campanhas.

Neste sentido, podemos fazer uma pesquisa com a palavra-chave ou as palavras-chave que nos interessam e verificar quem aparece sistematicamente nos primeiros resultados. Há também programas/aplicações que nos podem ajudar a estudar palavras-chave de terceiros, tais como iSpionage ou SpyFu.

Além disso, deve tomar nota do texto dos anúncios e ofertas, dar uma vista de olhos na página de destino (landing page) e no website, inscrever-se para receber as newsletters e, se possível, encomendar os seus produtos, para que saiba como se diferenciar da concorrência.

4. Estabelecer um objetivo para a campanha

Por último, mas não menos importante, precisamos de estabelecer um objetivo específico. O que queremos alcançar exatamente com esta campanha? Isto é, queremos aumentar o número de chamadas, queremos mais assinaturas de newsletter ou mais vendas online, que volume queremos atingir, ou talvez queiramos melhorar o custo por conversão?

O objetivo irá afetar a forma como a campanha é executada!

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Em suma, antes mesmo de começar a criar campanhas promocionais é essencial dedicar tempo e esforço para analisar tanto o público-alvo como a concorrência, assim como os seus próprios recursos, com o intuito de reduzir os riscos e de maximizar o seu investimento.

Se a sua empresa está a pensar lançar uma campanha publicitária online no Google e ou no Facebook, mas gostaria de consultar especialistas no mundo digital ou simplesmente subcontratar determinadas tarefas, saiba que na Amen.pt  temos uma equipa de especialistas em marketing digital que terá todo o prazer em estudar o seu negócio, e apresentar-lhe um diagnóstico do seu website, bem como fornecer-lhe todas as informações necessárias sobre como o podemos ajudar relativamente à promoção online do seu negócio.

 

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